sábado, 29 de janeiro de 2011

Quando suplementar

   Vemos grandes procuras nas academias de pessoas em busca de curvas perfeitas, músculos definidos e exterminação total das incômodas gordurinhas localizadas.
Com essa obsessão, além das intermináveis horas gastas na prática de exercícios físicos, está havendo uma maior preocupação com a alimentação e um aumento do uso de suplementos nutricionais.

   A maioria das pessoas tem utilizado a suplementação como uma forma de melhorar o desempenho nas atividades físicas e mentais, retardar o envelhecimento ou até mesmo na prevenção de doenças. Porém, está havendo um consumo desenfreado destes produtos, já que, por vezes, não há um acompanhamento nutricional, e são, em sua grande maioria, indicados por amigos.

Qual é a real necessidade de uma suplementação?

   Todas as pessoas têm necessidades nutricionais, ou seja, devem ingerir diariamente uma certa quantidade de nutrientes para que seu organismo funcione adequadamente. Estas quantidades variam de indivíduo para indivíduo. Entretanto, a partir de muitos estudos em populações saudáveis, foi elaborada pelo 'Food and Nutrition Board (FNB)' uma tabela de recomendações nutricionais, chamada de RDA, a qual estabelece valores capazes de cobrir as necessidades da maior parte da população. Estes valores são, então, utilizados como base para a adequação de nutrientes na dieta, sendo que isto pode ser obtido somente a partir de uma alimentação saudável e variada. Ou seja, um indivíduo normal que se alimenta corretamente, sem restrições alimentares, é capaz de obter todos os nutrientes necessários para um bom funcionamento do organismo.
   Entretanto, também se sabe que existem algumas doenças ou alterações no metabolismo que podem alterar a absorção de alguns nutrientes, como a anemia e a osteoporose, exigindo assim a suplementação. Porém, deve-se lembrar que esta ingestão aumentada é considerada como um tratamento medicamentoso, mediante recomendação e acompanhamento médico ou nutricionista, já que o uso indiscriminado destes suplementos pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais.

   E no caso dos atletas? Estes, que mantêm uma alimentação adequada, nem sempre precisam de suplementação. Às vezes, devido ao grande esforço diário, podem aparecer pequenas deficiências dietéticas de vitaminas e minerais. Neste caso, a suplementação se faz necessária para que se atinja um melhor desempenho na atividade física, assim como um bom funcionamento do organismo. Também, na maioria das vezes, os atletas fazem ingestão de hiperprotéicos, para que haja uma recuperação mais rápida, diminuir fadiga e para o crescimento muscular. Pode haver ingestão de estimulantes pré-treino, para melhorar o desempenho; termogênicos, para a queima rápida de gordura corporal, e de muitos outros suplementos, que vão variar de acordo com a necessidade dos atletas.

   Para tanto, são feitos exames clínicos e laboratoriais que determinam as reais deficiências do indivíduo e suas reais necessidades.




Referêcia: http://cyberdiet.terra.com.br/qual-a-real-necessidade-de-uma-suplementacao-2-1-1-269.html


Por Ana Luiza Matias

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Exercício físico e síndrome metabólica - Emmanuel Gomes Ciolac e Guilherme Veiga Guimarães

RESUMO

A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por diferentes associações de saúde no mundo, como o American College of Sports Medicine, os Centers for Disease Control and Prevention, a American Heart Association, o National Institutes of Health, o US Surgeon General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras. Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre inatividade física e a presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome metabólica. Entretanto, tem sido demonstrado que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida.

EXERCÍCIO E OBESIDADE

"...estudos demonstram que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com intensidade baixa, moderada ou alta, indicando que a manutenção de um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada, pode evitar o desenvolvimento dessa doença."

EXERCÍCIO E RESISTÊNCIA À INSULINA

"...foi demonstrado em estudo que indivíduos com resistência à insulina melhoram a sensibilidade à insulina em 22% após a primeira sessão de exercício e em 42% após seis semanas de treinamento."

EXERCÍCIO E DIABETES DO TIPO 2

EXERCÍCIO E DISLIPIDEMIA

"...Indivíduos ativos fisicamente apresentam maiores níveis de HDL colesterol e menores níveis de triglicérides, LDL e VDLL colesterol, comparados a indivíduos sedentários."

                                                


EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL

"...A prática regular de exercício físico tem demonstrado prevenir o aumento da pressão arterial associado à idade, mesmo em indivíduos com risco aumentado de desenvolvê-la."


                                                     


Leia o artigo na íntegra:  Exercício físico e síndrome metabólica


- Mayara Menezes de Oliveira -