sábado, 29 de janeiro de 2011

Quando suplementar

   Vemos grandes procuras nas academias de pessoas em busca de curvas perfeitas, músculos definidos e exterminação total das incômodas gordurinhas localizadas.
Com essa obsessão, além das intermináveis horas gastas na prática de exercícios físicos, está havendo uma maior preocupação com a alimentação e um aumento do uso de suplementos nutricionais.

   A maioria das pessoas tem utilizado a suplementação como uma forma de melhorar o desempenho nas atividades físicas e mentais, retardar o envelhecimento ou até mesmo na prevenção de doenças. Porém, está havendo um consumo desenfreado destes produtos, já que, por vezes, não há um acompanhamento nutricional, e são, em sua grande maioria, indicados por amigos.

Qual é a real necessidade de uma suplementação?

   Todas as pessoas têm necessidades nutricionais, ou seja, devem ingerir diariamente uma certa quantidade de nutrientes para que seu organismo funcione adequadamente. Estas quantidades variam de indivíduo para indivíduo. Entretanto, a partir de muitos estudos em populações saudáveis, foi elaborada pelo 'Food and Nutrition Board (FNB)' uma tabela de recomendações nutricionais, chamada de RDA, a qual estabelece valores capazes de cobrir as necessidades da maior parte da população. Estes valores são, então, utilizados como base para a adequação de nutrientes na dieta, sendo que isto pode ser obtido somente a partir de uma alimentação saudável e variada. Ou seja, um indivíduo normal que se alimenta corretamente, sem restrições alimentares, é capaz de obter todos os nutrientes necessários para um bom funcionamento do organismo.
   Entretanto, também se sabe que existem algumas doenças ou alterações no metabolismo que podem alterar a absorção de alguns nutrientes, como a anemia e a osteoporose, exigindo assim a suplementação. Porém, deve-se lembrar que esta ingestão aumentada é considerada como um tratamento medicamentoso, mediante recomendação e acompanhamento médico ou nutricionista, já que o uso indiscriminado destes suplementos pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais.

   E no caso dos atletas? Estes, que mantêm uma alimentação adequada, nem sempre precisam de suplementação. Às vezes, devido ao grande esforço diário, podem aparecer pequenas deficiências dietéticas de vitaminas e minerais. Neste caso, a suplementação se faz necessária para que se atinja um melhor desempenho na atividade física, assim como um bom funcionamento do organismo. Também, na maioria das vezes, os atletas fazem ingestão de hiperprotéicos, para que haja uma recuperação mais rápida, diminuir fadiga e para o crescimento muscular. Pode haver ingestão de estimulantes pré-treino, para melhorar o desempenho; termogênicos, para a queima rápida de gordura corporal, e de muitos outros suplementos, que vão variar de acordo com a necessidade dos atletas.

   Para tanto, são feitos exames clínicos e laboratoriais que determinam as reais deficiências do indivíduo e suas reais necessidades.




Referêcia: http://cyberdiet.terra.com.br/qual-a-real-necessidade-de-uma-suplementacao-2-1-1-269.html


Por Ana Luiza Matias

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Exercício físico e síndrome metabólica - Emmanuel Gomes Ciolac e Guilherme Veiga Guimarães

RESUMO

A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por diferentes associações de saúde no mundo, como o American College of Sports Medicine, os Centers for Disease Control and Prevention, a American Heart Association, o National Institutes of Health, o US Surgeon General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras. Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre inatividade física e a presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome metabólica. Entretanto, tem sido demonstrado que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida.

EXERCÍCIO E OBESIDADE

"...estudos demonstram que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com intensidade baixa, moderada ou alta, indicando que a manutenção de um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada, pode evitar o desenvolvimento dessa doença."

EXERCÍCIO E RESISTÊNCIA À INSULINA

"...foi demonstrado em estudo que indivíduos com resistência à insulina melhoram a sensibilidade à insulina em 22% após a primeira sessão de exercício e em 42% após seis semanas de treinamento."

EXERCÍCIO E DIABETES DO TIPO 2

EXERCÍCIO E DISLIPIDEMIA

"...Indivíduos ativos fisicamente apresentam maiores níveis de HDL colesterol e menores níveis de triglicérides, LDL e VDLL colesterol, comparados a indivíduos sedentários."

                                                


EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL

"...A prática regular de exercício físico tem demonstrado prevenir o aumento da pressão arterial associado à idade, mesmo em indivíduos com risco aumentado de desenvolvê-la."


                                                     


Leia o artigo na íntegra:  Exercício físico e síndrome metabólica


- Mayara Menezes de Oliveira -

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Oxidação de lipídios na Atividade Física

 Além de se manter saudável e uma busca por uma melhor qualidade de vida, um outro motivo mais procurado pela prática de exercícios físicos são as famosas 'gordurinhas' indesejáveis.

As gorduras representam a maior reserva de energia do organismo, sendo encontrada na forma de triacilgliceróis no tecido adiposo e no plasma e na forma de ácidos graxos livres no sangue. O tecido adiposo constitui a forma de armazenamento de todo o excesso de nutrientes, quer este excesso seja oriundo dos carboidratos, proteínas ou mesmo dos próprios lipídios (Nelson & Cox, 2002).

Antes da oxidação lipídica no organismo a gordura é quebrada pelos hormônios lipolíticos, formando ácidos graxos e glicerol para o sangue.

A intensidade da atividade física prática influência a questão da oxidação lípidica.A lipólise é aumentada, disponibilizando os ácidos graxos e o glicerol.Tal  que sua maior taxa degradativa encontra-se em exercícios de baixa intensidade intensidade, como caminhadas, mas a queima líquida de gordura alcança valores aumentados em exercicios praticados entre 55 e 72% do VO2max, principalmente em indivíduos mais treinados.

No caso de exercícios prolongados ou jejum, os corpos cetônicos -provido de AcetilCoA oxidado to tecido extra-hepático-são usados no lugar da glicose,fazendo com que menos aminoácidos sejam empregados na gliconeogênese, assim sendo, preservando as proteínas.

Ácidos graxos --> AcetilcoA --> Corpos Cetônicos



Por : Anndressa Fiusa
Referências:
ACHTEN, J.; GLEESON, M. & JEUKENDRUP, A. E. Determination of the exercise
intensity that elicits maximal fat oxidation. Med. Sci. Sports. Exerc., 34: 92-97,
2002.
MCARDLE, W. D., KATCH, F. I. & KATCH, V. L. Fisiologia do exercício. energia,
nutrição e desempenho humano. 5 ed. Guanabara Koogan.
Exercício físico, saúde mental e humor

Exercício físico regular pode ajudar a manter afinadas as capacidades de raciocínio, aprendizado e julgamento. Também pode ajudar a reduzir o risco de depressão e auxiliar a dormir melhor. Pesquisas mostram que praticar exercício físico aeróbico, ou uma combinação de atividades aeróbicas e de fortalecimento muscular, de 3 a 5 vezes por semana por 30 a 60 minutos pode proporcionar esses benefícios mentais. Há alguma evidência científica que até menores níveis de exercícios físicos podem ser benéficos.

Exercício físico e vida mais longa


A ciência mostra que exercício físico regular pode diminuir o risco de morrer prematuramente de algumas condições médicas, como doença cardíaca e câncer. Pessoas que são fisicamente ativas por em torno de 7 horas por semana têm 40% menos chances de morte prematura do que aquelas que são ativas por menos de 30 minutos por semana. Pelo menos 150 minutos por semana de exercício físico aeróbico de intensidade moderada já podem diminuir o risco de morte prematura.

Myria Luanna

Exercício físico e melhora na capacidade de realizar atividades cotidianas e prevenir quedas



Idosos e pessoas de mais idade que são fisicamente ativos têm menor risco de limitações funcionais, que são perda da capacidade de praticar atividades cotidianas como subir escadas ou brincar com os netos. Para pessoas que já têm limitações funcionais, exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular podem ajudar a capacidade de desempenhar atividades cotidianas. Pesquisas também mostram que praticar atividades de fortalecimento muscular e equilíbrio semanalmente, em conjunto com exercício físico aeróbico de intensidade moderada, pode reduzir o risco de quedas.




Myria Luanna

Exercício físico e fortalecimento dos ossos e músculos

À medida que envelhece é importante proteger seus ossos, músculos e articulações. Pesquisas mostram que praticar exercício físico de intensidade pelo menos moderada pode diminuir a perda de densidade óssea decorrente da idade.

Fratura no quadril é uma condição médica séria que pode ocasionar efeitos negativos na vida da pessoa, especialmente para idosos. Porém, pesquisas mostram que pessoas que realizam 120 a 300 minutos por semana de exercício físico aeróbico de intensidade pelo menos moderada têm menor risco para fratura no quadril.

Exercício físico regular também ajuda com a artrite e outras condições médicas que afetam as articulações. Se você tem artrite, pesquisas mostram que fazer 130 a 150 minutos por semana de exercício físico aeróbico de intensidade moderada e baixo impacto melhora a qualidade de vida e capacidade de controlar a dor e praticar atividades cotidianas.

Atividades de fortalecimento dos músculos podem ajudar a manter a massa e força muscular. Elevar aos poucos a quantidade de peso e número de repetições trará ainda mais benefícios, não importando sua idade.



Myria Luanna
Exercício físico e redução do risco de doença cardiovascular

Doença cardíaca e derrame são duas das principais causas de mortes no mundo ocidental. Porém, realizar pelo menos 150 minutos por semana de exercício físico aeróbico de intensidade moderada pode diminuir o risco dessas doenças. Pode-se reduzir os riscos ainda mais com mais exercício físico. Atividade física regular pode também diminuir a pressão sanguínea e melhorar os níveis de colesterol.


Exercício físico e redução do risco de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica

Exercício físico regular pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. A síndrome metabólica é uma condição médica na qual a pessoa tem alguma combinação de muita gordura ao redor da cintura, pressão alta, baixo colesterol HDL (o bom colesterol), altos níveis de triglicerídeos ou de glicose no sangue. Pesquisa mostram que menores taxas dessas condições ocorrem com pelo menos 120 a 150 minutos semanais de exercício físico aeróbico de intensidade moderada. E quanto mais exercício físico, menores os riscos. Para quem já tem diabetes tipo 2, exercício físico também pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.


Exercício físico e redução do risco para alguns tipos de câncer

Praticar exercício físico diminui o risco de dois tipos de câncer: cólon e mama. Pesquisas mostram que:

  • Pessoas fisicamente ativas têm menor risco para câncer de cólon do que aquelas que não são ativas.
  • Mulheres fisicamente ativas têm menor risco de câncer de mama do que aquelas que não são ativas.

Embora as pesquisas ainda não estejam concluídas, há sugestão de que exercício físico regular poderia diminuir o risco de câncer no pulmão e de endométrio. Pesquisas também mostram que praticar exercício físico regularmente ajuda pessoas sobreviventes do câncer a ter melhor qualidade de vida.



Myria Luanna

Orientação Actina Miosina

A parte globular da miosina proporciona um meio mecânico para os filamentos de actina e miosina possam deslizar-se uns sobre os outros, formando a ponte cruzada pelo complexo proteico actiomiosina.
A interação entre esses filamentos proteicos sofre durante a contração muscular movimentos oscilatórios, separando e combinando-se novamente com novos locais ativos da actina.

A separação das pontes cruzadas se processa quando uma mólecula de ATP seu ao complexo, permitindo que ponte globular da miosina volte ao estado original, com a finalidade de se tornar disponível para o proximo local ativo.O ATP também proporciona o movimento necessario das pontes cruzadas quando o fosfato terminal é separado do ATP.Nesse caso a enzima que desintegra o ATP é a miosina ATPase que transfere a energia para o músculo gerar tensão.

E importante ressaltar que o acoplamento e o desacoplamento depende da concentração de Ca2+,permanece em um nível necessário para a inibição do sitema troponina-tropomiosina.


Por:Anndressa Fiusa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Comece devagar com os exercícios físicos

Eventos cardíacos, como ataques cardíacos são raros durante exercício físico. Porém, os riscos elevam quando a pessoa subitamente fica mais fisicamente ativa do que o usual. Por exemplo, a pessoa pode se colocar em risco se geralmente não pratica exercício físico e então subitamente resolve praticar atividade física aeróbica de alta intensidade, como correr rápido. É por isso que é importante começar devagar e elevar gradualmente o nível de atividade física.

Se você tem uma condição médica crônica, como artrite, diabetes ou doença cardíaca, converse com seu médico para descobrir seus limites e capacidade de realizar exercício físico. Então, trabalhe com seu médico para um plano de exercício físico que se encaixe na sua capacidade. Mesmo que não possa realizar muita atividade física, é importante evitar o sedentarismo. Mesmo apenas 60 minutos por semana de exercício físico aeróbico de intensidade moderada já seria bom. A conclusão é que os benefícios físicos do exercício físico regular superam em muito os riscos.

Myria Luanna

Alguns benefícios do exercício físico para a saúde


Os exercícios físicos feitos regularmente são uma das coisas mais importantes que você pode fazer para a sua saúde. Exercício físico ajuda a:

  • Controlar o peso e obter emagrecimento caso necessário.
  • Diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
  • Reduzir o risco de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
  • Diminuir o risco de alguns tipos de câncer.
  • Fortalecer os ossos e músculos.
  • Melhorar a saúde mental e humor.
  • Melhorar a capacidade de realizar atividades cotidianas e prevenir quedas em pessoas idosas.
  • Aumentar a chances de viver mais.



Caso não esteja seguro em começar a realizar exercício físico ou elevar o nível de atividade física com medo de se machucar, a boa notícia é que atividade aeróbica de intensidade moderada, como caminhada rápida, é geralmente segura para a maioria das pessoas.

Myria Luanna 

Adaptações Intracelulares

De uma forma geral, o treino de musculação favorece um perfil lipídico mais propício.Mas, nos levantadores de peso o valor do LDL ( colesterol 'ruim' de baixa intensidade),no qual está relacionado com a doença coronária é superior ao encontrado em indivíduos sedentários e nos corredores, segundo um estudo realizado.Nesse estudo atletas do culturismo (Bodybuilding) apresentaram valores de HDL (colesterol 'bom' de alta densidade), o que constitui a fracção de colesterol protetora da doença coronária, superiores em relação aos outros grupos estudados.

Tais estudos referem melhorias no perfil lipídico, com a significativa redução do colesterol total , o que indica uma diminuição no risco de doenças cardiovasculares. Para essas conclusões precisamos levar em conta também a dieta na qual os atletas se submeteram, pois há muitos que ingerem altas quantidades de gordura.


Por: Anndressa Fiusa
fonte:http://www.xn--musculao-xza3b.com/musculacao-adaptacoes-intracelulares-5.html
HIPERTROFIA MUSCULAR

Trata-se de um processo de adaptação a um estímulo de estresse. É o aumento do músculo, por aumento do diâmetro das fibras musculares. Com o aumento do diâmetro, ocorre também um aumento do sarcoplasma, aumento a quantidade de substâncias nutrientes e intermediárias metabólicas, como por exemplo, a adenosina trifosfato e o glicogênio. Conseqüentemente aumenta o poder motor do músculo. Este aumento é resultante de uma atividade muscular muito intensa. Uma atividade muscular de pouca intensidade, mesmo quando mantida por longos períodos não resulta em uma hipertrofia. Para desenvolver a força muscular mais rapidamente podem-se executar exercícios de resistência ou isométricos, ao invés de simplesmente realizar exercícios prolongados brandos. Por outro lado, para desenvolver maior resistência, devem-se realizar atividades musculares prolongadas, pois estas geram um aumento nas enzimas oxidativas, que aumentam o metabolismo muscular.

ATROFIA MUSCULAR E CONTRATURA PÓS DESINERVAÇÃO

A atrofia muscular é o inverso da hipertrofia muscular, resultante de um período de inatividade muscular ou quando o músculo realiza apenas contrações muito fracas. Ocorrem, por exemplo, após engessar um membro.
As contraturas pós desenervação surgem, pois, a partir do momento em que são desnervadas, as fibras, e até os nervos e tecidos conjuntivos associados tendem a se encurtam, diminuindo o seu comprimento. A não ser que seja realizado um trabalho de alongamentos passivos diário nestes músculos, estes ficarão encurtados, e mesmo após uma reinervação, terão pouca utilidade.

Myria Luanna

FADIGA MUSCULAR

Saber dos limites do seu corpo é a melhor saída para não sofrer de estresse muscular e lesões mais graves e fazer exercícios regulares é a melhor maneira de equilibrar a recuperação física.


Fazer exercícios equilibradamente, na medida certa, é extremamente saudável. Porém, quando não se respeita o limite corporal o resultado pode ser o inverso. Ao praticarmos uma atividade física gastamos proteínas, energia, vitaminas, glicogênio e outras substâncias e a temperatura do nosso corpo aumenta. Após o treino, baseado na supercompensação, o nosso organismo tende a recuperar tudo o que gastamos quando nos exercitamos.

Existem testes que são feitos para medir essa recuperação do corpo (curva de progressão positiva do organismo) e ás vezes, ao invés de um resultado constante, a taxa com que o corpo se recupera sofre ligeiras quedas. Isso é um indício de que a atividade física está “estressando” os músculos, o corpo pode estar sofrendo de fadiga muscular.

Dependendo do resultado, o especialista pode indicar uma redução no número de exercícios ou até suspender a atividade por algum tempo.
Os sintomas dessa fadiga muscular podem ser emocionais e / ou físicos. No âmbito emocional o atleta apresenta apatia, problemas alimentares, distúrbios do sono e irritabilidade. No físico o atleta pode apresentar algumas dores e / ou lesões musculares.

Algumas lesões que podem vir a acontecer com um esforço físico não adequado ao seu corpo são as luxações, as tendinites, as contusões, entorses, distensões musculares, rupturas de tendões e / ou ligamentos e as fraturas. Por isso, cuide-se.
A dose ideal de exercício físico varia de pessoa para pessoa, levando em conta a idade, o biótipo, a motivação e a aptidão. É delimitada pela dor e pelo prazer.
Para que a atividade física e seu corpo vivam em harmonia faça exercícios regularmente com um acompanhamento profissional. O corpo, com o tempo, tende a se acostumar com a atividade, minimizando assim os riscos de lesão.


Myria Luanna

Overtraining


Com a atual idealização de um corpo modelado em músculos, 'bombadinhos de plantão' acabam exagerando na dose de exercícios para obter "o corpo" em resultado imediato, mas o problema é que o excesso de exercício físico além de ser prejudicial a saúde, pode proporcionar resultados totalmente diferentes do desejado.


Esse exagero no exercício desestabiliza o corpo provocando diversos sintomas perceptíveis, quando se trata em um estágio extremamente prejudicial.E existe um nome para essa síndrome: 'overtraining'.
Inicialmente ela só foi diagnosticada em atletas e hoje pode ser encontrada em qualquer pessoa, de qualquer idade e sexo.O overtraining pode ser definido como sendo a condição na qual as pessoas apresentam baixo nível de desempenho, apesar do treinamento continuado ou até mesmo aumentado (Maughan, Gleeson e Greenhaff, 2000).



Dentre os principais sintomas são aceleração cardiovascular, aumento da pressão arterial, insônia e a queda do sistema imunológico.E podemos também destacar como conseqüência vários tipos de lesões musculares.Devido ao seu caráter silencioso e a gravidade quer podem representar quando se manifestam clinicamente, são considerados o "câncer" da prática esportiva. (Matsudo, 2002).



O importante é saber que não existe um resultando imediato, o ideal é ter ritmo progressivo de exercícios e aumentado-o lentamente e de acordo com os limites de seu corpo.


Recomendações para evitar o overtraining:

  • Exercitar-se 5 vezes por semana( no máximo ), mais ou menos 1 hora por dia;
  • Respeitar os limites e o tempo de recuperação de seu corpo.;
  • Variação de exercícios ( aeróbico e anaeróbio) ;
  • Manter uma dieta balanceada;

Por: Anndressa Fiusa
Referência: http://listas.cev.org.br/cevleis/2004-July/006769.html

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Metabolismo aeróbio x anaeróbio - Fixação



Sistema ATP-CP


O sistema ATP-CP é predominante em todas as atividades caracterizadas por alta intensidade e curta duração, tendo como fator de limitação o estoque intracelular de Creatina-fosfato, composto que armazena energia química nas ligações entre o radical fosfato (PO4) e a molécula de Creatina.
                
Metabolismo Anaeróbio




O Metabolismo Anaeróbico promove a ressíntese de ATP a partir da transformação de glicose até ácido láctico, numa seqüência de reações cujo rendimento energético equivale à energia para ressintetizar 2 Moles de ATP para cada Mol de glicose. A limitação da energia mobilizada depende da tolerância ao acúmulo de ácido láctico. Este sistema é responsável pela energia predominante nos exercícios intensos com duração mais prolongada.
                  

                
  Metabolismo Aeróbio


Metabolismo Aeróbio promove a ressíntese de ATP através da combustão de carboidratos e gorduras. O metabolismo de carboidratos e lípides forma Acetil-coenzima A que, no ciclo de Krebs das mitocôndrias, atua sobre o processo de descarboxilação. Os elétrons são transportados pela cadeia respiratória e captados por moléculas de oxigênio. Essa cadeia de eventos libera energia suficiente para ressintetizar 36 Moles de ATP por Mol de glicose. O fator de limitação desse sistema é o fluxo de moléculas de oxigênio para as mitocôndrias.




- Mayara Menezes -

Ácido lático...

           Para realizar quase todas as tarefas que nosso corpo necessita para a nossa sobrevivência (funções biológicas), ou para que possa realizar uma ação do nosso comando (movimentos e exercícios), é necessário um gasto de energia para que isto aconteça. Esta energia é proveniente de uma molécula chamada ATP (adenosina trifosfato – uma molécula universal condutora de alta energia) da qual já falamos muito em outros tópicos.
           À medida que o corpo vai realizando suas funções, o ATP é degradado e,  posteriormente, é restaurado por outra fonte energética que pode ser proveniente da fosfocreatina (uma outra molécula geradora de energia), das gorduras, dos carboidratos ou das proteínas.
          Conforme as necessidades energéticas vão avançando, o corpo utiliza o pouco ATP que ele tem disponível para realizar suas funções, a medida que o ATP acaba, é solicitado o uso da fosfocreatina para ressintetizar o ATP, porém a fosfocreatina também é pouca em nosso organismo. Então as necessidades energéticas continuam é o nosso organismo solicita outro macronutriente para realizar a ressintese do ATP. Entretanto, neste momento o nosso corpo precisa fazer uma escolha, ele precisa determinar qual substrato energético utilizar: gordura, na forma de triglicerídeos, ou carboidratos, na forma de glicose ou glicogênio muscular. Essa escolha irá depender de dois fatores: (1) a velocidade de ressintese do ATP; e (2) se há ou não a presença de oxigênio durante o processo de transformação.
          Na presença de oxigênio e na pouca necessidade de solicitação deste macronutriente, o organismo utilizaria a gordura para ressintetizar ATP, uma vez que a gordura gera mais ATP que a glicose, e sua fonte é praticamente ilimitada no nosso corpo, não levando-o ao risco de sofrer pela má utilização deste substrato. Por outro lado, na necessidade de alta velocidade de ressintese do ATP o organismo irá optar pela glicose ou glicogênio hepático e muscular; como em exercícios extenuantes e muito intensos. Isso também ocorreria na ausência de oxigênio durante o processo de transformação para gerar energia, chamado de ciclo da glicólise. Esse ciclo seria capaz de gerar energia suficiente para ressintese do ATP, mas teria um efeito indesejável, a produção de ácido lático (um subproduto "tóxico" gerado no decorrer do ciclo de ressintese do ATP), que faria com que o exercício fosse interrompido minutos depois pela instalação da fadiga muscular dos músculos ativos (músculos exercitados).
         O lactato não deve ser encarado como um produto de desgaste metabólico. Pelo contrário, proporciona uma fonte valiosa de energia química que se acumula como resultado do exercício intenso. Quando se torna novamente disponível uma quantidade suficiente de oxigênio durante a recuperação, ou quando o ritmo do exercício diminui, NAD+ (coenzima NADH em sua forma oxidada) varre os hidrogênios ligados ao lactato para subseqüente oxidação a fim de formar ATP. Os esqueletos de carbono das moléculas de piruvato formados novamente a partir do lactato durante o exercício serão oxidados para a obtenção de energia ou serão sintetizados (transformados) para glicose (gliconeogênese) no ciclo de Cori.  O ciclo de Cori não serve apenas para remover o lactato, mas o utiliza também para reabastecer as reservas de glicogênio depletadas no exercício árduo.
         A produção e o acúmulo de lactato são acelerados quando o exercício torna-se mais intenso e as células musculares não conseguem atender às demandas energéticas adicionais aerobicamente nem oxidar o lactato com o mesmo ritmo de sua produção.

 
Como podemos lidar com o ácido lático e o que fazer para sustentar a intensidade do exercício na presença dele?

A capacidade de gerar altos níveis sangüíneos de lactato durante o exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio específico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com o destreinamento.

A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbico de alta intensidade.

Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato observada nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto o protocolo de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas. Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbico.

Referências Bibliográficas:
  • FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
  • MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5.ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001.
Mayara Menezes

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ai! Deu cãibra!

Se você já pronunciou essa frase alguma vez na vida ou ouviu alguém berrar algo parecido, aí vão algumas explicações sobre esses nada agradáveis "sustos".
Cãibra:

É uma contração súbita, de curta duração e dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. São comuns nos indivíduos saudáveis, especialmente após um exercício extenuante.

As cãibras podem ser causadas por uma irrigação sanguínea inadequada dos músculos. Por exemplo, após uma refeição, porque o sangue flui principalmente para o trato gastrointestinal irrigando os músculos envolvidos no processo digestivo e não para os músculos esqueléticos nos braços, pernas.

Outra causa comum é a desidratação ou desequilibrio mineral, especialmente a hipocalemia (carência de potássio).
Por isso, se tiver cãibras e escutar alguém dizendo: "Coma bananas!", não solte piadinhas ou deixe passar pelos ouvidos, sem dar o devido valor, pois esse alguém também está correto: bananas são fonte de potássio e podem te ajudar.

Outras formas de previnir o aparecimento dessas contrações:

- realize alongamentos antes e depois dos exercícios;
- Beba líquido suficiente para urinar a cada três horas;
- Consumir alimentos ricos em cálcio;
- Não limitar muito o consumo de sódio, especialmente atletas profissionais;
- Comer frutas e verduras ricas em potássio, como banana e batata. Também não esquecer das folhas verdes escuras.
Mas se, ainda assim, elas não desaparecem da sua vida, não chore nem arranque seus cabelos! Com boa alimentação, seguindo essas dicas, mais a constância dos exercícios realizados, seu corpo vai se adaptando e com o tempo, suas "coleguinhas" virarão "ex-coleguinhas"!

Por Ana Luiza Matias

Watch N' Ask

Pergunta do grupo de Neurotransmissores:

  • O JACK3D atua no sistema nervoso central. Qual a sua relação com os neurotransmissores?
O DMAA, uma das substâncias presentes no Jack3d, simula o efeito das anfetaminas, mas tem mecanismos de ação diferentes. Atua no Sistema Nervoso Central (SNC) e periférico. Aumenta a liberação de adrenalina e bloqueia sua recaptação, deixando o indivíduo mais "aceso" e com sensação de diminuição da fadiga e da dor, assim como as Metilxantinas (cafeína).

adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas supra renais e prepara o organismo para realizar atividades físicas e esforços físicos. A adrenalina, ou epinefrina é também um neurotransmissor, pois atua no sistema nervoso simpático. Mediador químico,é liberado, pela glândula adrenal, para a circulação sanguínea.
Esse hormônio promove vasoconstrição periférica, aumento da freqüência cardíaca e da automaticidade das regiões do coração.
Nos brônquios, permite a broncodilatação e aumento da respiração, por isso é utilizada no tratamento de bronquites.

A adrenalina pode estimular a secreção de hormônios como insulina, glucagon, gastrina, etc. Estimula o aumento da concentração de glicose no plasma, promove a fosforilação de proteínas no fígado envolvidas na regulação do metabolismo do glicogênio e participa na degradação de triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo.


Referências:

Por Ana Luiza Matias

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Watch N' Ask

Pergunta do grupo de Diabetes:

  •  De que forma o ciclo de Krebs influencia na contração muscular na realização de exercícios aeróbios nas fibras musculares do tipo I?

As fibras lentas – Tipo I ( oxidativas lentas ou fibras de contração lenta), contém muitas enzimas oxidativas ( maior volume de mitocôndrias ), maior capacidade de metabolismo aeróbico e alta resistência à fadiga.
            Na mitocôndria a produção de energia divide-se em duas fases: o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória. A cadeia respiratória é a grande produtora de energia. O ciclo de Krebs tem como principal função a produção de equivalentes de redução (NAD H + H e FADH2, que são carreadores de H), produz também Acetil CoA. O ciclo de Krebs é do Piruvato ao Citrato. A membrana mitocondrial é impermeável ao NAD. Existe um sistema de lançadeiras que bota os "H" pra dentro da mitocôndria. A diferença entre o NAD e o FAD (flavina adenina dinucleotídeo), é que o FAD captura dois "H" e o NAD só um, por isso pode-se escrever FADH2. A isocitrato desidrogenase (IDH) é uma enzima alostérica que age sobre o isocitrato, promovendo descarboxilação (perda de C), transformando-o em a cetoglutarato. A hidratação do fumarato transforma-o em malato, essa hidratação serve para o fornecimento de "H". São 3 passos para a geração de ATP.
         O músculo para realizar contração/relaxamento necessita de energia. Essa energia provém, no caso de um exercício aeróbio, onde há trabalho, principalmente das fibras lentas/Tipo I, das reações quimícas do ciclo de Krebs que produzem os equivalentes de redução (NAD H + H e FADH2, que são carreadores de H) Os equivalentes reduzidos feitos no Ciclo de Krebs entregam seus "H" . A cadeia Respiratória só usa o par eletrônico do hidrogênio, o "H" em si é liberado como próton. O NAD entrega os e-  no primeiro passo, produzindo 3 ATPs (um em cada passo). O FAD só consegue entregar no 2º passo, produzindo 2 ATPs.  O NAD entrega os "H" antes porque tem mais energia. Assim que os e- passaram pelos 3 passos, perderam seu potencial energético. Nesse momento o O2 junta-se aos "H" e aos pares de e- formando água e fazendo a remoção desses detritos.  Os 5 NADs de todo o processo produzem 15 ATPs, 3 cada um. O único FAD produz 2 ATPs. No Ciclo de Krebs há produção de 1 ATP. Na glicólise anaeróbica se produz 2 ATPs, o que dá um total de 20 ATPs. Mas se DHP transformar-se em G3P, são mais 20. Descontando os 2 ATPs gastos no início (GLI => G6P e F6P=> F1,6 DP), temos um total de 38 ATPs.

Referências bibliográficas:
http://www.vetorial.net/~coriolis/fisio.htm

Watch N' Ask

Pergunta do grupo de extremos:

  • Visto que para a contração dos músculos lisos e esqueléticos há necessidade de Ca2+, quais são as conseqüências do excesso e da deficiência de Ca2+ no organismo?


A deficiência de Cálcio (hipocalcemia) provoca sintomas de hiper excitabilidade neuromuscular,como formigamentos e entorpecimento dos membros e  das contrações musculares, como também hipertensão e dificuldades na coagulação do sangue. Ao nível dos ossos essa redução de cálcio no organismo pode trazer descalcificação,retardamento do crescimento e também osteoporose. No caso de excesso de cálcio no organismo, pode aparecer sob diversas formas: na formação de cálculos renais,perda de apetite, falência renal, sonolência além de fraqueza muscular e palpitações.Os hipercalcêmicos revelam, ou uma patologia subjacente como o câncer com metástase óssea, hiperparatireoidia, insuficiência renal, ou um incidente iatrogênico como nos casos de utilização prolongada de grandes doses de vitamina D ou de certos diuréticos.

Referências: 
http://www.nutricaoemfoco.com/2008/05/27/calcio/
http://www.slideshare.net/frutadiferente/calcio-3648189
http://patologiasempre.blogspot.com/2009/09/o-corpo-humano-adulto-tem-entre-1-2.html