sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A química da contração muscular

O impulso nervoso é geralmente o estímulo para a contração muscular, que chega à fibra muscular através dos nervos e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio armazenado seja liberado pelo hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o Ca++ desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que ela se ligue à miosina, dando inicio a contração muscular. Quando o estímulo cessa, o Ca++ é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz parar a contração.

A energia para a contração muscular é fornecida por moléculas de ATP, que atua tanto na ligação da miosina à actina quanto na sua separação (que ocorre durante o relaxamento muscular).Quando há a falta de ATP, a miosina se mantém unida a actina ( complexo protéico actiomiosina), causando o enrijecimento muscular.
A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa.

Mas, a principal reserva de energia nas células musculares é a fosfocreatina, ou seja, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina e na forma de ATP. Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras musculares como combustível.


Por: Anndressa Fiusa
Fonte:http://www.afh.bio.br/sustenta/Sustenta4.asp

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